sábado, 10 de maio de 2014

13/02/2009

22:52 – Ligamos o pc agora. Chegamos, tiramos a roupa, ligamos a TV, lutamos pra achar a globo e agora estamos achando muito burro a escolha do Max no bbb.
22:55 – THALI POSTANDO AQUI AEAEAEAEAEAE oi.
22:56 – E eu, muito inocente, nem sabia que o Emanuel era odiado. COMO ASSIM, VANESSA? (Érika here! Xoxo)
23:00 – Ti nos ofereceu a linguiça dele. Sem trema. Aceitamos, claro.
23:01 – Thali de novo OIIIIIIII não sei brinks de twitter! Muito menos se eu nem escrevendo to no twitter, e sim num documento do WORD. Beijos
23:06 – Victor no celular. Achando um absurdo marcar almoço às 12. Ele quer às 13. Oi.
23:09 – Érika egoísta não divide o caderno.
23:11 – Eu (Érika) estou na capa do caderno do Ti. É pra poucos, mortais. poder/
23:15 – eu também to na capa lerolero! (Thali)
23:41 – Jantar – ou não – Medo da lingüiça. Sem trema.
23:44 – “Não subestime sua lingüiça” (sem trema) – That’s what she Said.
00:16 – assistindo CLOSER! Eu não como crianças...
00:19 – Thali apanhando do João-bobo.
00:29 – “quase que me engasguei com o dedo”
01:14 – Comendo açaí. OI.
03:04 – Você já visitou Ribeirão Preto? Tipo, nada contra, acho ótimo.
03:06 – Aprendendo a usar twitter com Ti e Érika. To achando válido! –n
03:18 – IM NOT GONNA TEACH HIM HOW TO DANCE WITH YOU!! Tchururururu
04:15 – Ana Lucia teve sucesso no tratamento de hemorróidas.
4:48 - *Notebook desligado*
5:00 – “AI, MIJEI”
5:13 - “Foi ótimo! A gente arrotou horrores na pista. Tem foto.”
20:04 – Daí que assim, a gente só lembrou agora disso aqui, a gente foi pra Paulista fazer comprinhas pra festa e tal. Chegamos aqui faz tipo umas duas horas e fizemos POÇÃO, uma receita da Maria. Daê meu, fica MUITO bom e você não sente nada, e eu apanhei litros pra escrever essa frase no mínimo ‘entendível’. E a gente vai ficar bem louco SEM NO-TAR.
20:11 – Érika se aprontando, Thali tomando banha, Marcos NO-CHÃO bêbado. E eu aqui, são e sóbrio (-n).
20:16 – Marcos não consegue plugar o fio na TOMADA. Quer dizer.

06:03 – Chegamos em casa, pés doendo. Poucas lembranças, muitas fotos, muitos rostos, muito balcão, muita poção, pouco juízo, muito creu (q), muita gente bêbada (mas tipos M-A-L mesmo), muita chuva, pouco pé sobrando pra contar a história.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

The Irrepressibles


"The third and final video in the video trilogy of NUDE. A video collage created with submissions from homosexual fans of the band from all over the world, asked to document their lives together in a celebration of homosexual love."

Tão bonito e tão triste ao mesmo tempo, não sei explicar.

domingo, 16 de setembro de 2012


Porque o Professor do cursinho havia pedido uma redação sobre quem nós éramos. Eu escrevi, a Érika revisou lindamente. E depois o Professor acabou lendo em voz alta pra sala toda, comentando que estava boa. Foi bom ouvir um 'SENSACIONAL!' gritado por uma guria quando ele finalizou. <3
Pena que quem eu queria que ouvisse não estava lá. =/


sábado, 18 de agosto de 2012

Recomeçar.


Finalmente! As aulas do cursinho começaram. Eu teria inúmeras coisas a dizer sobre tudo o que está acontecendo. Como estou cansado, como ando com sono, como ando com fome. E claro, como me sinto desesperado, em saber que é tão pouco tempo pra se ver tanta coisa. Em como a gente está atrasado, quando paramos para comparar com outras pessoas que estão há anos se preparando pra essa prova de vestibular. Eu pensei em falar sobre as aulas, como é bom rever alguns conceitos. Queria falar sobre o que de fato estou vendo no cursinho, a matéria, aquilo que eu vou ter que entender e gravar para usar na minha prova. Mas a primeira percepção que eu tive do cursinho vai um pouco além disso.
Eu nunca fiz cursinho. No colégio, havia uma ‘turma de cursinho’ de finais de semana, mas era com os mesmos professores das aulas normais, parecia sempre ser sempre, só mais do mesmo, sabe? Não fazia sentido e não me preenchia.

Tem o fato também de estar fazendo um cursinho popular. Querendo ou não, o discurso de quem está lá na frente é um pouco diferente. Meus professores parecem ser aquele tipo  de jovem militante, que você vê em notícias ou então conhece na beira de um bar, tendo um papo filosófico enquanto toma uma cerveja e depois não vê nunca mais na vida.

Como um deles citou durante alguma aula, o cursinho é mais do que passar no vestibular. A intenção deles é, de verdade, fazer com que as pessoas pensem diferente e sejam críticos com absolutamente tudo. A não aceitar as coisas, a não ser pacifista. A exigir porquês, a questionar notícias, questionar situações e questionar, inclusive, a nós mesmos: que porra louca toda é essa que está acontecendo.
Acho que de toda minha vida, essa foi uma das semanas mais reflexivas que tive. E com assuntos que até então eu sequer me preocupava. Provavelmente é a nostalgia, desses momentos de caderno, lápis, caneta e lousa. Com a diferença entre o professor de colégio, tão distante e o professor de cursinho, tão próximo.

Não só fisicamente, ta?

Ouvi dizer essa semana que eu estava visivelmente um bagaço, cansado e com sono. Mas que o brilho no meu olho já estava diferente, que eu estava mais feliz e mais motivado. E estou mesmo. Eu me sinto exatamente assim. Não sei que lavagem cerebral é essa. Não sei de onde essa motivação contagiante de mudar de vida e de mudar o mundo está vindo. Mas tá funcionando!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Textos que nunca terminei #2

Daniel

Gemidos baixinhos enquanto Daniel se masturbava, assistindo uma garota maravilhosa pela internet. Sua mente corria por todo o corpo moreno, queimado de sol, de Carolina. E só parou quando ela avisou que já estava de saída. Ele apenas fechou os olhos e deixou que a imaginação terminasse o trabalho. Nu na cadeira, jogou a cabeça para trás e gozou sobre sua barriga muito bem definida.
Ainda respirando forte e ritmado, procurou algo a sua volta. Encontrou uma garrafinha de Amarula vazia, que havia ganhado de Pedro, seu colega de quarto, junto com mais três garrafinhas. Miniaturas de cachaça, tequila e vodka. Uma delícia.
Coletou delicadamente tudo o que havia liberado e apertou forte a garrafinha. Ainda sujo, levantou-se, foi até o banheiro que havia dentro do quarto, pegou um pedaço de papel e limpou-se. Foi até a janela e acendeu um cigarro, fumou olhando a praia. Sua praia, como ele gostava de imaginar. Cada pedacinho daquela orla era dele, por direito adquirido.
Gostava do mar, gostava do cheiro do mar. Lembrava de sua infância e de quando ia com sua família navegar. Seus pais sempre foram muito bem afortunados e o iate da família não parava um final de semana sequer na marina. Ele tinha uma Polaroid e tirava fotos de todos os momentos. Dos peixes que seu pai pescava, de sua mãe com a bóia em alto mar, de seu irmão menor, dos detalhes do barco, do céu, das nuvens. Do que surgisse.
Hoje, aquelas e tantas outras fotografias estavam em caixas, muito bem guardadas. A mãe de Daniel descobriu logo a beleza do filho era única e de futuro fotógrafo, passou a ser o fotografado. Books e mais books feitos à custa de seus pais. Desfilou inúmeras vezes. A família era bem relacionada e convites não faltavam. ‘Menos televisão’, dizia sua mãe, ‘Meu filho é pra ser admirado, não vendido’. Era um conceito louco que ela tinha. Não adiantava discutir. Moda era arte o resto era feira.
Apagou o cigarro num cinzeiro que ficava numa cômoda próxima à janela e foi novamente ao banheiro. Ligou o chuveiro. Água gelada. Entrou delicadamente, deixando cada filete d’água tocar seu corpo trabalhado. Passou a mão pelo peitoral, se ensaboou com sabonete líquido e uma esponja macia. Lavou seus cabelos castanho-claros, queimados naturalmente do sol nas pontas. Desligou a água após um tempo e bagunçou os cabelos, molhando tudo a sua volta.
A água respingou no espelho acima da pia, pelo chão, pelo vaso e pelo outro garoto que o estava seguindo o tempo todo pelo quarto, com sua filmadora à mão.
‘E corta’
Daniel sorriu e pegou a toalha branca, que estava pendurada ali perto. Sorriu e fez um cafuné, bagunçando um pouco mais os cachinhos de Yuri, seu colega de quarto, que estava quase deitado no chão do banheiro, buscando um ângulo diferente do comum.
Saindo pela porta do banheiro, ainda enxugando o cabelo, pegou uma sunga qualquer da sua primeira gaveta, uma camiseta preta e uma bermuda xadrez. Ajeitou o cabelo rápido, sem se olhar e saiu.
- A Carol ta chegando, vou comprar um cigarro e encontro vocês no Tranquêra.
-Ok.