segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

chora, negada.


Eu queria era fazer uma bem animada, pra exercitar todos os movimentos púbicos que uma pessoa possa ter, mas o momento é outro e eu não consegui. Como eu comentei no twitter, uma música é total Breno e Érika pra mim - Never Let Me Go. O restante são pedacinhos da minha vida que estão por aí jogados em algum canto.
Só ouça quando estiver na vibe QUE BELO DIA PRA UM SUICÍDIO etc

Pegue sua garrafinha de whisky, acenda seu cigarro, sente-se naquela mesinha velha, toda descascada, de frente da tua janela, sinta o cheiro da noite e comece a escrever uma história de amor. Ou melhor, uma história sobre amor. Para que alguém um dia possa ler e suspirar, assim como hoje eu suspiro ao ouvir qualquer uma dessas músicas.

x

on and on.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Please.





"It had never occurred to me that our lives, so closely interwoven, could unravel with such speed. If I'd known, maybe I'd have kept tighter hold of them."

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Gatos e Cenouras


A Paula ontem mandou um e-mail pra mim e pro Vic, com um texto lindo, que segundo ela, assim que ela leu lembrou da gente.

O telefone tocou. Queriam uma entrevista sobre o livrinho “O gato que gostava de cenouras”. Não entendi o nome da revista porque estou ficando meio surdo e, por vergonha, não pedi que repetissem. A entrevista começou…
Gato gosta de peixe, de rato e de passarinho. Gato não gosta de cenoura. Numa terra de gatos, um gato que gostasse de cenoura seria uma aberração, uma vergonha para os pais, motivo de chacota e zombaria na escola…
O nome dele era Gulliver; carinhosamente, Gullinho. Seus pais não sabiam do seu gosto pelas cenouras. Comer cenouras era um ato secreto, escondido. Seus pais só se preocupavam com o fato de que ele não comia os deliciosos ratinhos recém-nascidos, os pardais saborosos, os peixes cheirosos que lhe traziam para abrir o apetite.
Gullinho era diferente dos demais gatos. E isso fazia seus pais sofrerem muito porque o que os pais mais desejam é que seus filhos sejam iguais aos outros.
O fato era que os pais de Gullinho ignoravam que ele, escondido, comia a comida proibida, cenoura… A mãe acabou por desconfiar das incursões secretas do Gullinho e disse ao pai que seria melhor segui-lo para ver onde ele estava se metendo. Foi o que o pai “sogateiramente” fez.
Gullinho caminhava com cuidado, olhando para todos os lados para ver se estava sendo seguido. Andou até chegar ao sítio do senhor Joaquim. Havia canteiros com todos os tipos de hortaliça. Gullinho foi até o canteiro de cenouras e -oh! Coisa horrenda para um pai gato- começou a comer cenouras.
O pai do Gullinho quase morreu de susto. Seu filho que ele sonhara tigre não passava de um coelho. E chorou amargamente…
Resolveu procurar auxílio. Procurou um padre que ameaçou Gullinho com o Inferno. “Deus é gato. Deus ordenou que nós comêssemos peixes, ratos e passarinhos.Comer cenoura é pecado mortal!” Mas não adiantou…Gullinho continuou a vomitar peixes, ratos e passarinhos…
Aí eles o levaram ao psicanalista. A análise durou vários anos. Mas o que o doutor Gatan lhe dizia com linguagem complicada não alterava o seu gosto: ele continuava a gostar de cenouras…
Foi então que um professor da escola chamou o Gullinho para uma conversa e lhe disse: “O nosso destino está escrito nas células do nosso corpo num “chip” bem pequeno chamado DNA. Ele já está no feto, determinando a cor do seu pelo, a cor dos seus olhos, se você vai ser menino ou menina, daltônico ou não, canhoto ou destro. Você nada pode fazer para mudar as ordens que estão no seu “chip”. E acontece o mesmo com o nosso gosto por ratos ou por cenouras… Não é pecado, como o padre disse, porque foi o DNA que o fez assim… Não é resultado de educação porque foi o DNA que o fez assim… E nem pode ser curado, como se fosse uma doença, porque é o DNA que o fez assim… Igual ao daltonismo”.
Gullinho olhou em silêncio para o professor e, pela primeira vez, entendeu tudo. E ele sentiu que um enorme peso fora tirado de cima dele. Entendeu então que ele podia gostar de cenoura porque fora o DNA que o fizera assim -e ninguém tinha nada com isso.
Eu ainda estava na cama quando minha filha me acordou.
“Pai, você apareceu na “G Magazine”, a reportagem do gato…”
“Mas o que é “G Magazine’?”, perguntei.
Aí eu entendi por que o assunto da entrevista tinha sido “O gato que gostava de cenouras”…
Entendi o "gato"... E as "cenouras".

O texto é do Rubem Alves e ela leu numa revista de educação, é tudo o que sei.
E sei também que eu gostaria de ter lido esse livro. Em meio a tantos livros do colégio, lá no primário eles deveriam deixar um ou dois desses exemplares perdidos, pra que alguém pudesse pegá-lo e entender que não é errado gostar de cenouras. E repassar a idéia.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Gifs - Um amor.

Ainda não são perfeitos, mas fiquei tão feliz de conseguir fazer sozinho, sem ser por programa que nem aqueles da Katy Perry que eu postei aqui.


Um novo amor.
Bom ano novo!